O que são os Evangelhos Sinóticos? À primeira vista dá até para achar que estamos falando daqueles textos que não foram aceitos como parte no Canon bíblico e recusado como fonte de consulta confiável, os textos apócrifos, mas não, não é disso que estamos falando. Quando falamos de Evangelhos Sinóticos, estamos na verdade nos referindo aos três primeiros evangelhos do Novo Testamento: Mateus, Marcos e Lucas. Apenas o Evangelho de João fica de fora desta classificação.
Então, o que significa essa classificação? Bom, ao pé da letra, podemos dizer que significa que eles são de certa forma semelhantes, ou seja, grande parte deles foi escrita por pessoas que testemunharam ou, tiveram a mesma fonte de consulta para relatar, os fatos ocorridos. Estes três Evangelhos relatam, com grande semelhança nos seus relatos, a vida de Jesus como homem, claro que não como um homem comum, mas sim, como homem. Assim eles se tornam uma fonte histórica sobre a vida de Jesus enquanto esteve entre nós.
Esse termo começou a ser utilizado para se referir a esse conjunto de livros quando a exegese passou a ser aplicada na Bíblia. Assim surgiu o conceito de "Evangelhos Sinóticos". A palavra Sinótico, pela origem grega vem da união de "συν - syn" ("junto com, em conjunto; do mesmo modo; ao mesmo tempo) + "oοψις - opsis" (“visão, aparência”), dando a ideia de “uma visão sob um mesmo ponto de vista”.
Em contrapartida temos o Evangelho de João, o único que ficou de fora dessa classificação. João traz uma proposta diferente, que é tratar da divindade de Jesus. Ele aborda de uma forma detalhada os atributos de Jesus como Deus.
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